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VÍTOR BEAL 8.0 - Uma expressiva história de vida que se entrelaça com a própria história de Toledo

VÍTOR BEAL 8.0 - Uma expressiva história de vida que se entrelaça com a própria história de Toledo

21/09/2023
Sua chegada a Toledo aconteceu em agosto de 1952, com nove anos de idade, seis anos após a fundação de Toledo (1946).
         Paralelamente ao desenvolvimento de Toledo, Vítor também foi crescendo, acompanhando os acontecimentos sociais e, principalmente, participando ativamente na área esportiva, onde sempre se destacou: quando adolescente, fundou times de futebol e como líder da garotada sempre esteve envolvido no futebol promovendo confraternizações esportivas. Quando adulto, participou em eventos desta natureza com muita frequência: promoveu e patrocinou vários torneios de Futebol de Salão (futsal), assim como de tênis de campo, tendo como principal destaque, a promoção de 15 torneios (um por ano) do Beal Open de Tênis, realizados na sua própria quadra de tênis, em parceria com as quadras do Yara Country Clube; o último torneio envolveu 120 tenistas com residência fixa em Toledo.
         Na década de sessenta, foi jogador de futebol amador do Esporte Clube Maripá, Juvenil Futebol Clube, Clube Atlético Toledano, Esporte Clube Toledo, Grêmio Atlético La Salle, Associação Esportiva e Recreativa Sadia (onde fazia parte do elenco de voleibol, futsal e futebol suíço); no ano de 1960 (17 anos de idade) foi convocado para a primeira Seleção Amadora de Futebol de Toledo, para uma partida contra a Seleção Amadora de Futebol do Paraguai, ocasião em que marcou um dos gols da partida, de cabeça. Sempre jogou como atacante: ponta-direita e ponta-de-lança (termo da época). Posteriormente, por volta dos 60 anos de idade, foi fundador e jogador da Seleção Ouro e Prata de Toledo (time do Pegoraro). Foi o idealizador e fundador do Clube Mexa-se, atuando como “presidente” (por décadas) e jogando como atacante do time de futebol suíço.
         Participou, em 1971, na qualidade de tesoureiro e técnico da seleção de futebol de salão, da primeira delegação toledana a participar dos Jogos Abertos do Paraná, em Londrina. Um fato curioso desta participação: no momento da apresentação das delegações no desfile ao redor do campo de futebol, a única delegação que não portava bandeira era a delegação toledana - por incrível que pareça, depois de quase vinte anos de Toledo ter sido emancipado, ainda não tinha sua bandeira!… Na volta a Toledo, Vítor e Leo Horts Isernhagem (presidente da CCO) comunicaram o acontecido ao prefeito Egon Pudell. Foi então, que o prefeito nomeou uma comissão composta por Pedrinho Antonio Furlan, Wilson Carlos Kuhn e Waldemiro Alberto Giacomazzo (todos de saudosa memória), para que fosse promovido um concurso para a escolha da bandeira de Toledo; o vencedor seria declarado o autor da bandeira de Toledo, e Vítor Beal foi o vencedor do concurso. Porém, o seu nome, por motivos desconhecidos, nunca constou nos anais da Câmara Municipal. Entretanto, no dia 1º de setembro de 2021 (cinquenta anos depois) por força da Lei 2.347, foi alterado o artigo 7º, passando a vigorar da seguinte forma:A Bandeira Municipal de Toledo é de autoria intelectual de Vítor Beal, com heráldica de Arcinoé Antônio Peixoto de Faria”(…) – ficando assim, restabelecida a verdade dos fatos! O projeto de Lei foi de autoria do Presidente da Câmara, Leoclides Luiz Roso Bisognin.
Participou também, como Diretor de Marketing do Toledo Futebol Clube, quando Toledo disputou pela primeira vez o Campeonato da Divisão de Elite do futebol paranaense. Na oportunidade, esteve na capital de Curitiba – junto com outros diretores – envolvido na contratação dos jogadores para compor o elenco do time, quando, inicialmente, foi contratado o técnico Lori Paulo Sandri e o badalado jogador “Vaquinha”/João da Silva Pedro, que veio imediatamente a Toledo no carro (Passat) do diretor Vítor, para que o marketing publicitário fosse feito o mais rápido possível.
Atualmente Beal se dedica exclusivamente ao ramo de agricultura mecanizada (soja e milho) e se orgulha de ser pioneiro nesta área desde o início dos anos setenta. Porém, no passado, também se dedicou nas áreas de ovinocultura, suinocultura, apicultura, avicultura, assim como esteve envolvido em pequena escala com criação de vacas leiteiras, coelhos, peixes e codornas.
Desde a década de sessenta até o ano 2.000, dedicou-se à criação de logomarcas (feitas de próprio punho, num tempo em que não existia computador), quando elaborou em torno de mil trabalhos. Além da Bandeira de Toledo, muitos outros em uso ainda nos dias atuais: Porquinho da Festa do Porco no Rolete (remodelado posteriormente); peixinho do Clube Caça e Pesca; galinho do FESTIN–Festival de Inverno da Música de Toledo; distintivo e bandeira do Toledo Futebol Clube; distintivo e bandeira do Clube Náutico de Toledo; distintivo e bandeira da ALT-Academia de Letras de Toledo (sendo sócio fundador); primeiro escudo do Yara Country Clube.
Foi também fundador do primeiro Rotary Club de Toledo e outras tantas entidades, na maioria das vezes, fazendo parte das diretorias.
Vítor Beal fez parte da primeira turma de formandos de Toledo, inicialmente, no Curso Primário (Colégio Vicentino Incomar) e na sequência Curso de Admissão, Ginásio e Técnico em Ciências Contábeis, todos no Colégio La Salle.
Beal ressalta que presenciou a posse de todos os prefeitos de Toledo, desde 1952 e só não votou nos dois primeiros porque era menor de idade, tendo sido amigo e colaborador de todos; por isso mesmo, sabe muito bem avaliar quem fez a melhor gestão e quem fez a pior.
Autor de cinco livros “solo” sobre a história de Toledo e do oeste do Paraná: Tempo de Heróis; Um Coração Valente; Vitoriosos/O Poder do Voto; Conquistas; Marcas de Toledo/A História de Toledo Através de Logomarcas (aguardando lançamento), além de mais dois livros compartilhados com a ALT (Academia de letras de Toledo).
Atualmente, escreve a coluna ‘Tempo de Heróis’ (Revista Friends) e a coluna ‘Memórias do Esporte’ (Revista Lance a Lance).
Por estas e outras intervenções, Vítor recebeu o Título de Cidadão Honorário de Toledo, Lei “R” nº 132, de 24 de outubro de 2007 (por indicação do vereador Eudes Dallagnol – aprovada por unanimidade pelos demais vereadores), com a seguinte justificativa: Por sua dedicação e atuação nas causas esportivas e sociais”.
Vítor Beal é filho dos pioneiros Olivo Beal e Emília Maria Leduc Beal. Foi casado em primeira núpcia com Mafalda Pisetta Beal (falecida), tendo quatro filhos e cinco netos e em segunda núpcia é casado com Simone Andréa Ruschel Beal.
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